Viagem

Red Light District (Passeios pela Holanda – parte 3)

Oláááá povo, mais um post, vamos lá….

Logo que contei para as primeiras pessoas, que iria tirar férias e ir para Amsterdam, a primeira coisa que me perguntavam/falavam eram:

– “huuuuun que legal, vai conhecer os coffees shop e a tal rua das putas na vitrine, né?”

A tal rua/bairro, é a Red Light District e claaaaro que sim, eu queria muito conhecer. Assim como tudo mais de Amsterdam.

As meninas estavam programando de me levar até lá, durante a noite, já que é mais legal, por causa das luzes e tal, sem um dia especifico, assim que desse.

Então num sábado preguiçoso de frio e chuvisco, acordamos, tomamos café/almoço, limpamos a casa e decidimos que o rolê seria esse, Red Light District a noite.

Mas péééraí… Se anoitece só depois das 22h e povo lá não é como o povo daqui, que sai depois das 23h e por aí vai… que horas é “a noite” então?

Mas por sorte, aquele dia escureceu rápido até, talvez por causa do tempo.

Então por volta de 21h, pegamos um tram e partimos em direção a Red Light District.

Como não é permitido tirar fotos das meninas nas vitrines e eu ouvi histórias de seguranças jogando câmeras/celulares no canal, resolvi não levar a câmera e nem tirei fotos com o celular. É… acho que dava pra ter levado, vi uma das meninas tretar com um cara porque ele estava fotografando, mas eu não precisava tirar fotos delas né… enfim, o post hoje terá mais texto mesmo.

Logo que você chega ali na região, já percebe a muvuca. Sinceramente, foi o único lugar que tive a preocupação de ficar esperta com a bolsa. Nada aconteceu, nem percebi nada ao redor, mas acho que é insegurança minha mesmo, por ter muita gente, principalmente turistas.

A caminho das ruas, passamos por uma lojinha da Nutella e os olhos da Jeni brilharam kkkkkkkkkkk. Entramos e eu escolhi um sorvete de Cheese cake de frutas vermelhas e um Macaron red velvet, D-E-L-I-C-I-O-S-O. Eu nunca havia comido macaron, acho muito caro, mas lá paguei baratinho e acho que devia ter comido mais :p

A Magah não quis nada e a Jeni pegou um copo de morango com Nutella.

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Pós gordice, continuamos nosso rolê…

O que dizer sobre a região? Eu achei muuito divertido, confesso que dá uma certa vergonha de ficar olhando para as meninas nas vitrines, porque elas encaram, te chamam, tentam te seduzir e tal kkkkkkkkk, normal né, de se esperar. Da pra perceber que muitas não são Holandesas e a maioria, são garotas beeeem bonitas.

O que tiver luz vermelha, é mulher e o que tiver luz azul/roxa é travesti, esses eu quase não vi ali pelas ruas laterais, mais nas vitrines da rua do canal. Diz que tem homens também, mas não, ou não reparei em nenhum.

Nessa rua do canal, ficam os Teatros, o mais famoso é o Casa Rosso, fácil de identificar, pois tem um elefante rosa luminoso enorrrme na frente kkkkk, passamos em frente a um, que estava com uma fila enorme, ficamos mega curiosas pra saber o porque, será que a peça era boa, ou os atores muito famosos? kkkkkkkkk

Fora isso, existe um museu do erótico e alguns clubs também.

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(imagens tiradas do Google)

Mas não é só erotismo e prostituição que existe por ali não, depois de andar por tudo, resolvemos parar em algum lugar para beber e fomos mais pros arredores procurar um lugar legal. Então passamos em frente a uma igreja/catedral, que estava aberta, isso já era por volta de 23h. Ficamos curiosas, pois estava tudo aberto, um povinho entrando e saindo e tudo meio escuro lá dentro. Então uma moça muito simpática nos abordou, perguntando se queríamos ter uma experiência diferente? Nos explicou que aquela noite, todas as igrejas estava abertas, com missas acontecendo e tal e as pessoas poderiam entrar para visitar, mas sinceramente, não entendo o porque era naquele dia específico, ela nos entregou um folheto com algumas explicações e quais igrejas estavam abertas e tal, mas o folheto etá em Holandês (jóinha). Enfim… por que não entrar né?

Deu um certo medinho logo que entrei, tudo escuro, só algumas poucas luzes pelos cantos. Mas fui me acostumando e que igreja liiiiiiiinda. O chão era todo de túmulos de antigas famílias com seus brasões, no meio da igreja tinha uma “salinha” onde estava rolando um mini missa em latim, fiquei observando um pouco, o som era bem bonito, e haviam algumas poucas pessoas mais idosas lá dentro, assistindo e rezando. Em um dos cantos da igreja tinha um órgão gigantescooooo, mas as fotos não saíram lá essas coisas, porque estava muito escuro e a câmera do cel não ajudou. No teto, haviam lustres enormes, tudo era liiindo demais.

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Saímos dali e a Jeni teve a incrível ideia de pararmos em um lugar que vimos no caminho, que parecia ser muuuito legal. Era um “bar”, cheio de video-games, fliperamas, jogos de tabuleiro, Mario Kart, jogos de tiro, pinball, uma piscina de bolinhas para adultos e uma geladeira cheia de cervejas diferentes. O Ton Ton Club, Muuuuuuuuito legal!!!!

Pegamos uma cerveja cada, pois o lugar iria fechar em meia hora e 2 fichas de jogos cada. A Magah e eu jogamos Mortal Kombat no fliper e claaaaaaaaro que eu ganhei kkkkkkkkkk. Depois eu quis jogar Mario Kart, mas tinha um cara dominando o jogo e não saiu por nada 😦

Então fui jogal pinball do senhor do anéis, mas fui péssima e não passei de 4 rodadas kkkkkkkkk.

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Logo as portas se fecharam, nós terminamos de tomar nossa breja e fomos procurar um outro lugar pra tomar mais uma.

Bem em frente a esse “bar” de video-game que estávamos, tinha um lugar, muito estranho, era uma sala enorme, toda branca com um balcão e um mocinho muito bonito de atendente (desculpa amor, não dava pra não olhar…kkkkkk) e atras dele, prateleiras com frasquinhos cheios de um liquido azul. Muuuuito esquisito, fico imaginando eu chapada entrando naquele lugar, acho que iria pensar que estava em outra dimensão kkkkkkkk, era muito futurista o lugar kkkkkkkkkk. Na vitrine tinha o nome do lugar, olhem…

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HANGOVER INFORMATION CENTER, os cara são ligeiros demaaaaaaaais, tipo a minazinha lá que montou uma barraquinha e vendeu seus biscoitos ao lado de um Coffee Shop kkkkkkkk. Essas bebidinhas azuis aí, prometem um “amanhã tranquilo”, pós cachaçar pra caralho.

Achei demais, não entramos, mas segundo informações, você entra e fala o seu nível alcoolóco, aí o mocinho te da a misturinha certa, você bebe, vai pra casa, dorme e acorda sem ressaca.

Mágica??? Não, o produto promete repor a quantidade de sais, líquidos e aminoácidos mais sei lá o que, que você perde quando enche a cara e por isso tem ressaca no dia seguinte. Simples assim, mas pra mim, dever ser um enorrrrrrrrme pega turista kkkkkkkkkkk. Quem sabe da próxima eu experimente?!

A Jeni me levou conhecer uma região meio “China Town”, que fica ali perto, mas como era tarde, não havia nenhuma loja aberta.

Seguimos para Ledseplein, escolhemos um lugar, sentamos e tomamos mais uma brejinha, enquanto conversávamos e víamos o movimento. Segundo as meninas, aquela noite estava muito atípica, pois tinha muuuuuita gente na rua, o povo tava tudo meio louco e a polícia enlouquecendo. Tinha polícia por todo lado, muitas pessoas sendo “arrastadas” depois de causarem um pouco, até polícia montada vimos. Doideira… kkkkkkkk.

Mesmo com o frio, é agradável sentar nas áreas externas, pois os toldos e “guarda-sois” enormes, tem aquecedor, siiiiiiiiiiiiiiiiim, estava super quentinho. Até a hora que começaram a expulsar a galera, chegaram desligando tudo e só faltaram puxar nossa cadeira. Como já disse, lá eles não tem esse nosso costume de curtir a madruga, então tudo fica aberto até no mááááááximo 1h da manhã. Então depois dali, partimos pra casa.

Segundo a Magah até tem lugares que ficam mais tempo, mas são meio buraco kkkkk.

E foi isso.

Estou pegando gosto em escrever toda semana, e tentando fazer disso um hábito. Então, esperem mais posts por aí.

Bjão people, até mais.

😀

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